O Ministério da Saúde já confirmou 696 casos de varíola dos macacos e se prepara para adquirir vacinas contra a doença via Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Paraná, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), são 11 casos confirmados e 11 casos em investigação.

Ainda conforme a Sesa, todos os casos confirmados da doença são de Curitiba e os casos suspeitos são de Curitiba (7), Foz do Iguaçu (1), Londrina (1) e Maringá (1), além de um caso de um residente do estado de São Paulo que estava em tratamento em Umuarama.

A varíola doas macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

A OMS decretou emergência global de saúde por conta da doença que já apresentou transmissão em 75 países.
O biólogo e doutor em Saúde e Meio Ambiente que coordena os cursos de pós-graduação na área da saúde da Uninter, Willian Barbosa Sales, afirma que as pessoas não precisam entrar em pânico, já que a transmissão não acontece pelo ar, como a Covid-19.

 

De acordo com a OMS, o maior risco de agravamento se refere, em geral, as pessoas imunossuprimidas, como pacientes com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Em entrevista à CBN Curitiba, o secretário de Saúde do Paraná, César Neves, ressaltou a diferença entre a varíola dos macacos e a Covid-19, tanto na forma de infecção, quanto na gravidade das doenças.

 

Para prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.