A oposição na Assembleia Legislativa contesta o decreto apresentado pelo governo estadual que prorroga o estado de calamidade pública no Paraná até 14 de agosto de 2022. Na tribuna, o líder da bancada, deputado Arilson Chiorato (PT), afirmou que a prorrogação tem a finalidade de obter benefícios orçamentários.

O deputado da oposição entende que o governo do Paraná não considera mais a pandemia de coronavírus uma calamidade pública, já que em março deste ano promulgou uma lei, revogando a anterior, para acabar com a obrigatoriedade do uso de máscara de forma geral, mantendo apenas em situações específicas, em razão do cenário apresentar sinais de desaceleração.

A oposição na Assembleia contestou, ainda, os investimentos na área da saúde pelo governo Ratinho Junior.

Em nota, à CBN, o governo do Paraná afirmou que “sempre se pautou na ciência, envidando todos os esforços para garantir a melhor assistência de saúde aos seus cidadãos. A prorrogação do prazo da calamidade pública leva em conta a celebração de contratos emergenciais, especialmente pela Secretaria de Estado de Saúde, sendo imprescindível que ainda sejam mantidos, o que somente se faz possível com a prorrogação. Cabe ao Poder Público assegurar a continuidade de algumas ações, e a prorrogação permite maior liberdade na adoção de medidas emergenciais, como eventual reabertura de leitos”.