Entre o outono e o inverno é comum que as síndromes respiratórias sejam mais constantes, mas depois de dois anos de pandemia é preciso alertar, a Covid-19 não é única doença respiratória que está em circulação.

Nessas estações do ano, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, entre março e julho, vírus como Influenza (gripe), rinovírus (resfriado), VSR (vírus sincicial respiratório, causador de bronquiolite), Sars-Cov2 (Covid-19), além de bactérias pneumocócicas (pneumonia) e meningocócicas (meningite), encontram o ambiente ideal: frio, umidade e maior proximidade entre as pessoas em locais com menor circulação do ar.

A incidência desses vírus, inclusive, em crianças imunologicamente mais vulneráveis, fez a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba readequar o sistema de saúde, transformando 11 unidades de saúde em pontos de atendimento de adultos e crianças com sintomas respiratórios leves e moderados.

Além disso, manter o calendário vacinal dessas crianças em dia é uma das principais medidas de prevenção dessas doenças.

As crianças de 6 meses e abaixo de 5 anos fazem parte dos grupos prioritários da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe e Sarampo e devem ser levadas para receber a vacina contra a influenza.

A vacina também está sendo aplicada em gestantes e puérperas, profissionais da saúde e idosos com 60 anos ou mais.

A Secretaria Municipal de Saúde fez um alerta para que, caso a pessoa apresente sintomas como tosse, coriza, dor de garganta, perda de olfato e paladar, dor de cabeça ou no corpo, febre, a primeira atitude é ficar em casa, se isolar e usar máscara. Isso evita que o vírus seja transmitido para outras pessoas.