O diagnóstico de hipertensão arterial não é incomum entre a população brasileira, com cerca de 30% da população adulta enfrentando a condição no país e 25% dos adultos em Curitiba. Os dados são do Ministério da Saúde e do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
A doença faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. Isso pode elevar as chances de enfarto, AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Segundo a diretora de governança do Hospital Cardiológico Costantini, Bianca Maria Prezepiorski, muitas pessoas acabam não tendo sintomas da doença. Em alguns casos, podem ocorrer dores de cabeça e no peito, tonturas, entre outros.
Para garantir a saúde em dia, a médica destaca que a alimentação correta desempenha um papel importante na manutenção da pressão. Alimentos com muito sal prejudicam a saúde, assim como o consumo excessivo de álcool e o tabagismo.
Outro fator que ajuda a manter os níveis normais da pressão arterial é a prática de atividades físicas e sono adequado. Pessoas com a doença devem conversar com um médico sobre os exercícios recomendados, mas a prática diária de atividade física por pelo menos 30 minutos já auxilia na redução da pressão arterial.
No caso do diagnóstico para a doença, é necessário realizar acompanhamento médico e aliar as práticas saudáveis com o uso medicamentos a depender do caso.
Para evitar surpresas, a recomendação é para que pessoas acima de 20 anos de idade meçam pressão ao menos uma vez por ano, segundo o Ministério da Saúde.