A Assembleia Legislativa do Paraná criou uma comissão para fiscalizar as investigações do caso da morte do guarda municipal e tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu. Marcelo Arruda foi assassinado a tiros no último final de semana por um agente federal bolsonarista.

O grupo de trabalho, aprovado pela presidência da Casa, possui três deputados: Arilson Chiorato (PT), Delegado Jacovós (PL) e Tadeu Veneri (PT) – este último acompanha como presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania da Alep.

Durante a sessão desta segunda-feira (11), Veneri falou sobre a necessidade de se responsabilizar os envolvidos.

Chiorato afirmou que a comissão foi criada para garantir a lisura no processo de investigação, já que 2022 é um ano eleitoral.

Jacovós mencionou a troca de comando da investigação feita pela secretaria de Segurança Pública. A chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, passou a ser responsável pelo caso no lugar da delegada Iane Cardoso, após serem encontrados vídeos contra o Partido dos Trabalhadores na rede social da delegada primeiramente designada.

O assassinato aconteceu no sábado (9) durante a festa de 50 anos do guarda municipal, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. O atirador também foi atingido por disparos da arma do guarda municipal. O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que nas redes sociais se define como apoiador do presidente Jair Bolsonaro, segue internado.