Consórcio Paraná Saúde, responsável pela distribuição de medicamentos básicos aos municípios do estado, confirma dificuldades para conseguir repor os estoques. A crise estaria afetando todo mercado farmacêutico nacional.

O Consórcio Paraná Saúde é hoje o principal fornecedor de medicamentos básicos para 398 municípios do estado. Desde que foi criado, em 1999, soma recursos do governo federal, estadual e dos gestores municipais para garantir preços melhores e estoques equilibrados nas unidades de saúde. Mas no último dia 22 de junho, um ofício enviado às prefeituras, aponta dificuldades para fazer a próxima entrega. O diretor executivo do consórcio, Carlos Setti, confirma o comunicado que deixou em alerta os secretários municipais.

O diretor executivo explica que a lista de medicamentos em falta é a mesma para todas as cidades participantes.

Carlos também esclarece que a substituição de remédios que estão em falta até pode ser feita, mas isso vai depender de orientação médica.

De acordo com o ofício, entre os remédios que estarão em falta estão Amoxicilina + Clavulanato e Dipirona Sódica, nas formas de comprimido e solução injetável, receitados com frequência para doenças respiratórias. Vários municípios estão buscando soluções para reporem os estoques. Mas a ajuda não virá do governo estadual. Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), já informou que o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), adquire medicamentos exclusivamente para abastecimento da rede hospitalar própria sob gestão direta da Secretaria. Os medicamentos citados no ofício encaminhado pelo Consórcio Paraná Saúde, fazem parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), cuja responsabilidade pela aquisição é das Secretarias Municipais de Saúde para posterior dispensação no nível ambulatorial por meio das Unidades Básicas de Saúde e abastecimento das Unidades de Pronto Atendimento.

Municípios em situação de alerta   

Por meio de uma postagem nas redes sociais, a prefeitura de Matinhos informou que está entre os municípios atingidos pela falta de medicamentos básicos. 
A administração tenta resolver o problema através de compra via licitação.