Uma das vítimas da explosão que atingiu uma cooperativa de grãos em Palotina, no oeste do estado, trabalhava no local de maneira temporária. A informação foi divulgada pelo advogado dela, Gustavo Paiva, que informou sobre a gravidade do estado de saúde da vítima. A mulher de 33 anos foi socorrida com queimaduras em 80% do corpo e transferida para o Hospital Evangélico Mackenzie. O estado de saúde dela é considerado gravíssimo.

Segundo o advogado, o atendimento médico da cidade ficou sobrecarregado. Por conta disso, a vítima precisou ser transferida para Curitiba, pois o município onde ocorreu a explosão não dispunha de condições para realizar o apoio necessário para assistir ela.

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O advogado explicou que ela estava dentro do local no momento da explosão e disse quais serviços ela realizava na cooperativa. Ela prestava apoio na varredura na área. No momento da explosão, ela acabou sendo bastante atingida.

Francisca dos Santos Souza trabalhava há cerca de três meses no local como funcionária temporária. O advogado da família disse que a contratação aconteceu por conta do período de safra, que exige mão de obra. Ela é uma das 11 pessoas que ficaram feridas na explosão, sendo que oito pessoas morreram e uma segue desaparecida.

Complexo da C.Vale em Palotina antes da explosão. Advogado de vítima critica fato da empresa ter se instalado no perímetro urbano da cidade. Foto: C.Vale/divulgação.

O advogado da família da vítima internada em Curitiba criticou o fato de os quatro silos da cooperativa estarem dentro do perímetro urbano da cidade. Ele informou que a situação poderia ser pior dependendo do grau da explosão.

Por meio de nota, a cooperativa informou que está prestando todo o apoio necessário para as famílias das vítimas e que técnicos de segurança do trabalho prestam apoio no caso. Cerca de 30 bombeiros trabalham no local para atuar no resgate.