O Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa-PR) emitiu um comunicado pedindo para que a Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) intensifique ações e campanhas de fiscalização contra oficinas mecânicas irregulares.

O Sindirepa-PR argumenta que é preciso evitar que a população seja vítima de golpes de empresas que atuam de forma irregular. O sindicato informou que recebe, há bastante tempo, denúncias de empresas que atuam de forma antiética, mas que apenas agora estão sendo fiscalizadas.

O diretor do Sindicato, Wilson Simas, disse que o pedido é uma solicitação geral para que todas as oficinas sejam fiscalizadas para garantir que o consumidor visite empresas que prestam serviço de forma correta.

 

No dia 14 de novembro, centros automotivos suspeitos de aplicar golpes foram fechados em Curitiba e em São José dos Pinhais, após denúncias de danificar, de forma proposital, os carros de clientes para induzir a realização de serviços de reparo. O diretor explica que muitas empresas inflam os preços ou inventar outras avarias para cobrar um valor maior.

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O Sindirepa também informa que as empresas que foram fechadas pelo Procon costumam lançar “iscas” para atrair os clientes. São produtos automotivos com preços muito abaixo dos praticados pelos concorrentes no mercado, quando o cliente chega para executar o serviço, os consultores avaliam o veículo e apontam uma série de outros “problemas” que precisam de reparos.

Porém o fechamento de oficinas irregulares segue alguns passos além das denúncias. A diretora do Procon, Cláudia Silvano, lembra que é preciso coletar as provas e informações sobre a questão denunciada.

Um dos objetivos é evitar o fechamento de alguma empresa que acabe recebendo permissão judicial para reabrir.

Qualquer tipo de denúncia pode ser realizada de forma online. O Procon orienta que os consumidores utilizem – prioritariamente – a plataforma consumidor.gov.br. Caso a empresa contra a qual o consumidor deseje reclamar não participe da plataforma, deverá ser utilizado um formulário no site procon.pr.gov.br.