O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagou nesta sexta-feira a Operação Nômade, que apura a prática de vários crimes contra integrantes da comunidade cigana de Curitiba. A operação contou com apoio do Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar (Bope) e da Corregedoria da Polícia Civil do Paraná.

Ao todo foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas casas de pessoas investigadas, os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Curitiba.

Conforme informações prestados ao Ministério Público do Paraná (MPPR), o principal suspeito é um cigano que se autodenomina Sheriff. Sobre esse suspeito o Coordenador Estadual do Gaeco, Procurador Leonir Batisti, comentou que ele dirige um carro plotado com o próprio nome, Sheriff, que pode ser confundido com alguma empresa de segurança.

O suspeito contava com a participação dos filhos e também de outras pessoas nos crimes. Além disso, teria se associado a alguns policiais para a prática típica de milícia. O grupo praticava extorsões, fazia várias ameaças, inclusive ameaças de prisão, praticava atos violentos, como disparos de tiros e danos a veículos. Como explicou o Procurador do Gaeco.

Entre os fatos investigados está um incêndio, que pode ter sido provocado de forma criminosa em abril de 2021, em Campo Largo, na casa de um desafeto do chefe do grupo.

O Gaeco informou que os fatos apurados podem caracterizar crimes de associação criminosa, ameaça, disparo de arma de fogo, dano qualificado, denunciação caluniosa e incêndio.