Mais de 71% dos paranaenses pretendem dar presente no dia das mães, no próximo dia 12 de maio, o número é 63% maior que a mesma data do ano passado. Os dados são de uma sondagem da Fecomércio PR e do Sebrae/PR.

O tíquete médio do presente deve ser na faixa dos R$ 140,00, uma queda de 2% em relação ao ano passado. Essa redução é acompanhada por um aumento na procura por presentes de até R$ 100,00, que representam 36,1% das intenções de compra.

Entre as opções de presente, perfumes e cosméticos (26,3%) são os mais desejados, superando pela primeira vez a categoria de roupas, bolsas e calçados (24,4%). Outras opções populares incluem dar o valor do presente em dinheiro (12,4%), eletrodomésticos e objetos de decoração (9,8%), joias, bijuterias e acessórios (9,4%) e flores (6,7%).

Para o conselheiro da ACP, a Associação Comercial do Paraná, Carlos Tristão, o varejo está em um momento de aquecimento da economia.

A compra do presente deve ficar mais próxima à data: 63,4% dos entrevistados dizem que vão às compras até uma semana antes e 13,6% no mesmo dia. Mas este ano aumentou a parcela de filhos que está se programando para adquirir o presente com mais antecedência. Os que vão fazer suas compras de 8 a 15 dias antes do Dia das Mães correspondem a 16,6% ante 12,6% em 2023 e os que vão adiantar o presente de 16 dias a um mês somam 4,9% em comparação a 2,2% no ano passado.

A maioria dos filhos vai pagar o presente da mãe à vista, sendo que todos os métodos de pagamento imediato somam 69,4%, com preferência para o Pix, que concentrará 37,9% das transações. Em 2023 as modalidades de pagamento à vista eram ainda maiores, com 74,6%, e neste ano verifica-se uma tendência de crescimento nas compras parceladas no cartão de crédito, que passaram de 11,1% no ano passado para 18,1% em 2024.

Com relação ao local de compra, as gerações mais novas buscam pela praticidade, tanto que neste ano os locais de preferência para a compra dos presentes apontados foram a internet, com 35,2%, e os shoppings, com 30,9%. O comércio de rua deve receber apenas 20,2% dos consumidores, sendo que em 2023 correspondia a 39,7% das preferências.

*Com informações da Fecomércio.