O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Professor Lemos (PT) criticou as regras estabelecidas no edital para contratação de professores pelo regime temporário, o Processo Seletivo Simplificado. Segundo ele, a categoria entrou com pedido junto ao Ministério Publico do Paraná, para alteração das exigências.

De acordo com Lemos, o vídeo que deve ser feito pelos candidatos é desnecessário e em vez de ajudar, pode deixar bons docentes fora do concurso.

A Secretaria da Educação informa que publicou quatro retificações ao texto original e a última traz mudanças nos critérios de avaliação do vídeo que deve ser enviado pelos candidatos. Roni Miranda Vieira, diretor de educação da Seed, tranquiliza as pessoas inscritas, pois segundo ele, o vídeo não contará pontos.

Roni também explica que o pedido feito pela entidade que representa os professores já foi atendido e reforça que não há possibilidade de nova alteração no edital.

O diretor da Seed esclarece no entanto, que o conteúdo da aula, será avaliado por profissionais especializados.

No último dia 10 de junho a App-Sindicato, que representa a categoria, protocolou pedidos de impugnação integral do edital PSS e da prova prática do PDE junto à Seed e à Consulplan. A entidade já conseguiu derrubar a obrigatoriedade de identificação do candidato no início do vídeo que deve ser subido para o YouTube, baseado no preceito de que a exibição de documentos pessoais fere políticas de privacidade da plataforma.

Atualização: 07/07/2022

A Secretaria da Educação procurou a reportagem da CBN Curitiba e por meio de nota disse que a prova prática (composta por plano de aula e vídeo) vale 30% da nota do processo seletivo. No entanto, não valerão pontos os critérios técnicos relativos ao vídeo (como edição e enquadramento).