As greves de professores e técnicos administrativos das universidades e institutos federais no Paraná completaram uma semana nesta segunda-feira (22). Nas quatro principais instituições federais do estado, as atividades estão praticamente paralisadas.

Novas reuniões estão sendo feitas tanto com representantes do setor administrativo quanto do educacional, com o objetivo de verificar se a proposta apresentada pelo Ministério da Educação será ou não aceita. Enquanto isso, boa parte das atividades segue paralisada.

Recentemente, a vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Lucia Campos Pellanda, indicou que a categoria que representa os professores segue conversando com o governo federal.

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), apenas serviços essenciais seguem em funcionamento, como o restaurante universitário. A instituição ainda não apresentou um balanço sobre os setores paralisados. O também representante da Andifes, Valter Joviniano de Santana, falou sobre o caso.

Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), as atividades administrativas e letivas também foram paralisadas. A instituição informou que respeita e valoriza seus docentes que, juntamente com os servidores técnicos-administrativos, optaram por parar.

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) informou que tem mantido diálogo constante com a direção do movimento grevista, procurando realizar consultas sobre as atividades consideradas essenciais para a continuidade do funcionamento da instituição de ensino.

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), localizada em Foz do Iguaçu, também está com as atividades paralisadas. A instituição informou que tenta garantir as condições mínimas de funcionamento.