O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, informou na manhã desta sexta-feira (10) que segue com o pronto-socorro em sua lotação máxima e que, por conta disso, o atendimento está restrito a casos de urgência e emergência, que necessitam de cuidados imediatos.
Conforme o comunicado do hospital, a medida tem como objetivo concentrar esforços para as situações de maior gravidade.
No entanto, a situação mais crítica de atendimentos não é exclusividade do hospital.
O Hospital Nossa Senhora das Graças também restringiu os atendimentos no pronto-socorro adulto, com prioridade para pacientes com quadros clínicos mais graves, pois também atingiu a capacidade máxima de atendimento.
Neste caso, o hospital também ressaltou que a medida é emergencial e faz parte do plano de contingência para otimizar os recursos existentes aos pacientes mais graves.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (9) no Evangélico Mackenzie todas as 54 UTIs gerais adulto estavam ocupadas.
Ainda segundo a Sesa, outros seis hospitais também estão com 100% das UTIs gerais adulto ocupadas na capital paranaense: Hospital do Idoso Zilda Arns, Hospital do Trabalhador, Hospital de Reabilitação, Hospital Cajuru, Cruz Vermelha e Hospital de Clínicas.
Além disso, o Hospital Santa Casa está com 89% dos leitos ocupados e os hospitais São Vicente e Erasto Gaertner estão com 75% de ocupação das UTIs gerais.
No caso do Nossa Senhora das Graças, são dois leitos de UTI gerais disponíveis, sendo que um deles está ocupado.
A Secretaria Estadual de Saúde também contratou 10 leitos no Hospital Oswaldo Cruz e todos estavam ocupados nesta quinta-feira.
Região Metropolitana
Na Região Metropolitana de Curitiba o cenário não é diferente. Em Campo Largo, os três hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde também estavam com os leitos 100% ocupados: Hospital São Lucas, Hospital do Rocio e Hospital do Centro.
Em São José dos Pinhais e em Araucária, os hospitais municipais também estavam com todos os leitos existentes ocupados.
A mesma situação foi observada em Campina Grande do Sul, com todos os leitos do Hospital Angelina Caron ocupados e na Lapa, no Hospital Regional São Sebastião.