As defesas de Edison, Cristiana e Allana Brittes entraram com recurso com questionamentos sobre o tempo de pena imposto e também aos crimes atribuídos a eles. O Ministério Público do Paraná também questiona a decisão do Tribunal do Júri do Caso Daniel, finalizado no dia 20 de março. Para a promotoria, as absolvições de David William Vollero Silva, Eduardo Henrique de Silva e Ygor King são questionáveis.

O advogado de defesa da família Brittes, Elias Mattar Assad, disse que não teve acesso ao processo do MPPR, mas que vai responder e apresentar as razões dos questionamentos sobre, por exemplo, o tempo de pena imposto à Edison Brittes.

Edison Luiz Brittes Junior foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias de prisão pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas. Segundo Mattar Assad, a pena é exagerada.

Edison Brittes respondeu por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem possibilitar defesa da vítima e meio cruel), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação do curso do processo.

A mulher de Edison, Cristiana Brittes, foi condenada a seis meses de prisão e 1 ano de reclusão em regime aberto por fraude processual e corrupção de menores. Já Allana Brittes, filha do casal, foi condenada a seis anos e cinco meses de reclusão e 9 meses de detenção por fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo. Dois dias depois de ser presa Allana foi liberada pelo cumprimento de um habeas corpus.

Os outros quatro réus foram absolvidos. David Willian Vollero Silva foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Ygor King respondia por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual e também foi absolvido.

Já o acusado Eduardo Ribeiro foi absolvido das acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Por fim, a ré Evellyn Brisola Perusso foi absolvida das acusações de fraude processual.