A votação sobre o futuro do plano de carreira de servidores municipais segue agitada na Câmara de Curitiba nesta segunda-feira (21). Desde o início das discussões sobre o tema, seis projetos de lei concentraram as propostas. Entretanto, houve apresentação de emendas nos últimos dias. Elas foram inseridas em um substitutivo, que passa a ser o alvo de avaliação ao longo do dia.

O presidente da Casa, Marcelo Fachinello (Podemos), explicou o trâmite da sessão, que deve se estender ao período da tarde.

Giorgia Prates (PT), vereadora líder da oposição, argumenta a necessidade de mais tempo de análise do novo texto apresentado nesta segunda-feira.

O adiamento da sessão chegou a ser requerido após o início dos trabalhos, mas a maioria dos vereadores recusou o pedido. A votação segue com os textos apresentados pela prefeitura de Curitiba. Para o líder do governo, vereador Tico Kuzma (PSD), a discussão foi ampla e houve avanços significativos apresentados na semana passada aos servidores.

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A proposta apresentada pela prefeitura prevê crescimentos horizontais de 2,8% para cerca de 40% dos servidores, além de crescimento vertical de 20% do funcionalismo, quando há titulação e graduação. Há pontos de atenção, como o impeditivo de promoção para trabalhadores que tirarem licença por questões de saúde por mais de 30 dias. A prefeitura argumentou que foram feitos ajustes nas propostas, excluindo pessoas que tratam doenças como o câncer, para que não sejam penalizadas e participem da progressão.

Servidores aposentados durante o período de congelamento do plano ainda não estão contemplados, exceto por nove categorias específicas.

VÍDEO – Servidores fazem pressão durante sessão que votará plano de carreira

Servidores, de diferentes categorias, estão concentrados em frente à Câmara Municipal de Curitiba para  pressionar os vereadores em votação do plano de carreira. Imagens: Marinna Prota/CBN Curitiba.

O Executivo ainda afirma que o impacto da retomada do Plano de Carreira dos servidores municipais será de R$500 milhões a partir do ano que vem e que as mudanças propostas devem ser implantadas já neste ano, após aprovação na Câmara.

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