Na última semana o valor da gasolina e do diesel foram reajustados. O aumento no preço dos combustíveis não impacta somente quem tem carro, moto ou caminhão. Impacta em produtos e serviços de diversos setores.

O custo da alimentação, vestuário, transporte e até da construção civil serão impactados. A elevação torna mais grave a pressão inflacionária dos últimos meses, segundo o economista do Conselho Regional de Economia, Eduardo Anelli.

O economista lembra que além da pressão econômica há a questão política e falta de coerência no mercado nacional e internacional quando o assunto é valores de combustíveis.

Para que a alta do combustível não impacte tanto no bolso, a orientação é reduzir consumo. Para quem trabalha com transporte de produtos, por exemplo, o cálculo não é tão simples assim.

Segundo a Petrobras, o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras passou de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O valor cobrado nos postos depende de impostos e das margens de lucro dos distribuidores e revendedores. O último ajuste tinha acontecido em 11 de março. Para o diesel, o intervalo de alta é menor porque o último aumento aconteceu em 10 de maio.