Com decisão da Justiça Federal que suspende licença prévia para construção da ponte de Guaratuba, o prefeito da cidade, Roberto Justus, lamentou a decisão judicial e destacou que esse tipo de interrupção atrapalha o planejamento das equipes e aumenta as despesas do estado.

A decisão proferida na última segunda-feira (02) pede para que a suspensão esteja em vigor até que o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental sejam aprovados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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O prefeito assegurou que, mesmo com essa mudança, a obra não deverá sofrer atrasos no prazo final.

Ele avalia que essa decisão foi monocrática e evidencia aspecto político particular.

Além do prefeito, o Sindicato da Indústria Construção Civil no Estado do Paraná também se manifestou nesta quinta-feira (05). Por meio de nota, o sindicato expressou preocupação com a interrupção do processo e início das obras da Ponte de Guaratuba.

Segundo o Sinduscon, a decisão “retarda o avanço de um dos projetos mais emblemáticos para o desenvolvimento do Estado e penaliza mais uma vez a população, que anseia por esta obra há mais de 40 anos”. O Sindicato ainda pediu “bom senso” por parte das autoridades para que o processo seja resolvido de forma rápida.

No início da semana, outras entidades se manifestaram sobre o assunto. Na terça-feira (03) o governador Ratinho Junior chamou a suspensão da licença prévia de ativismo político. Disse que o Paraná vai recorrer da decisão da Justiça Federal, que, segundo ele, é abusiva.

Por meio de nota, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informou que “irá tomar todas as medidas cabíveis para garantir a continuidade da Ponte de Guaratuba e seus acessos, sem prejuízos para a população paranaense, que aguarda pela obra há aproximadamente cinco décadas”.