O Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo e Lojas de Conveniências em Postos de Curitiba (Sinpospetro) quer participar do processo que envolve crime de racismo contra frentista em um posto no bairro Boqueirão. O caso foi registrado no início do mês. Uma petição foi protocolada nesta terça-feira (24) na Justiça.

Lairson Sena, presidente do sindicato, fala que os casos como este acontecem com frequência e que medidas precisam ser tomadas.

Marcelo Francisco da Silva, que proferiu xingamentos a dois funcionários de um posto de gasolina em Curitiba, será monitorado por tornozeleira eletrônica pelo prazo inicial de 90 dias. A decisão foi assinada na última sexta-feira (20) pela Juíza Katiane Pellin, da 6ª Vara Criminal da capital.

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A Polícia Civil do Paraná informou que finalizou a investigação do caso e pediu a prisão preventiva. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná, que denunciou Marcelo. Ele deve responder por injúria racial e ameaça agravadas e pelo crime de vias de fato.

O acusado, que será monitorado eletronicamente, deverá permanecer em sua residência na parte da noite, fins de semana e feriados. Fica proibido de frequentar o posto de combustíveis onde o caso foi registrado, também proibido de qualquer contato com as vítimas, devendo manter 200 metros de distância delas.