A empresa responsável por administrar a BR-277, no trecho entre Curitiba e o litoral do Paraná, anunciou ter iniciado as primeiras obras emergenciais na rodovia. Depois de dois anos sob concessão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os condutores enfrentam interdições e buracos na pista.
Nas primeiras duas semanas, a concessionária EPR Litoral pioneiro ficará responsável por executar obras de manutenção das vias, recomposição da sinalização, instalação de dispositivos de segurança, operações tapa-buracos, limpeza, varredura e cortes de mato. O diretor-executivo da empresa, Roberto Longman, falou sobre o início dos trabalhos.
Ainda no início da concessão, funcionários trabalham nas praças de pedágio, que seguem inoperantes, e em pontos de apoio ao usuário localizados em nove cidades. Os trabalhadores também atuam na sinalização de pontos onde há desvio e devem começar os ajustes emergenciais nos buracos existentes na rodovia.
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Em setembro do ano passado, a empresa adquiriu o Lote 2 de rodovias paranaenses e, dentre as obras, estão previstas a duplicação de 350 quilômetros, 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais e 72 quilômetros de ciclovias. O responsável pela concessionária explicou, porém, que as grandes obras deverão ter início apenas após o terceiro ano de contrato.
A concessão será válida por 30 anos e, dentre as obras, estão previstas ainda as construções de 107 novos viadutos, 52 passarelas, 35 pontos de correção de traçado e oito passa-faunas. No trecho entre Curitiba e Paranaguá, estão previstas três pistas e acostamento nos dois sentidos nos primeiros anos de contrato.
O investimento total será de R$ 10,8 bilhões. Após seis meses de contrato, a empresa indicou que serão realizadas obras no trecho da BR-277 que acessa o porto de Paranaguá, que ainda está em pista simples. A empresa também está reativando as câmeras de monitoramento, que servirão de apoio para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).