A Região Metropolitana de Curitiba registrou a primeira morte por causa da dengue em 2024. Uma mulher de 30 anos morreu devido à doença em Piraquara. O caso aconteceu nesta quinta-feira (4).

A prefeitura da cidade informou que ela esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município com dores abdominais e faleceu durante o atendimento. Por nota, a prefeitura lamentou a situação.

O Executivo Municipal informou que tem atuado por meio de diferentes frentes para conter a epidemia que avança pelo estado. O Paraná passa pela pior epidemia de dengue da história.

SAIBA MAIS:



Recentemente, o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto, falou sobre o panorama da dengue na região da capital. Mesmo sendo uma região menos propícia para a disseminação da doença, o número elevado de casos acendeu um alerta para as autoridades.

No último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, foi identificado que a cidade de Piraquara tem 107 casos confirmados de dengue, duas pessoas internadas, oito casos em investigação e um óbito por conta da doença. O secretário falou sobre a necessidade das notificações.

Os médicos alertam para os riscos que a dengue pode representar para a saúde. A doença pode matar caso não haja o tratamento adequado. Por conta disso, é preciso que a população fique atenta aos sintomas. É o que explica o médico Leandro Schimmelpfeng.

Porém, os sintomas podem agravar de maneira rápida, representando um risco maior à saúde. O médico Cesar Batista Leoni indica quais sintomas exigem atenção redobrada dos pacientes e, nesses casos, a orientação é procurar um atendimento médico com urgência.

A automedicação também pode representar um risco para a saúde dos pacientes. O médico alerta quais remédios devem ser evitados. Além disso, é essencial a orientação de um profissional de saúde. O diagnóstico é necessário para o tratamento.

Na cidade de Piraquara, a prefeitura informou que as equipes epidemiológicas têm atuado de maneira intensa na orientação e fiscalização, realizando mutirões e ações de limpeza. O município informou ainda que a população precisa limpar os locais onde pode haver água parada para evitar que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, se prolifere.