Os professores da rede pública municipal retomaram nesta quinta-feira (17) a mobilização pelo Plano de Carreira da categoria, o que inclui paralisação de parte dos profissionais. Diana Abreu, presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal (Sismmac), explica que a medida acontece após a espera por uma nova proposta da prefeitura e ajustes na proposta para o plano, que tramita na Câmara dos Vereadores de Curitiba (CMC). A presidente pontuou que é esperada a adesão de cerca de 80% da categoria.
No último dia 8 de agosto, a greve foi suspensa, depois de uma promessa de que uma reunião entre o Sismmac e os vereadores, com a participação dos secretários municipais seria realizada. A reivindicação da categoria passa pela criação de um Plano de Carreira, com progressão de salários, o que, segundo Diana, não ocorre hoje.
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Há cinco anos, a Prefeitura de Curitiba suspendeu os planos de carreira do funcionalismo público, em virtude do Plano de Recuperação de Curitiba. Desde então, a medida foi prorrogada três vezes. E os planos de carreira estão suspensos até o dia 31 de agosto. As propostas em discussão começaram a tramitar no Legislativo há menos de três meses, após o recesso dos vereadores.
Professores de Curitiba em protesto em frente à prefeitura. Foto: Sismmac.
A prefeitura de Curitiba informou, por meio de nota, que “um levantamento da Secretaria Municipal da Educação aponta que 91% das 185 escolas municipais estão com atendimento normal”. E que uma liminar proíbe a paralisação dos servidores sob pena de multa diária de R$ 20 mil reais. A decisão do Tribunal de Justiça estabelece ainda que 100% dos profissionais do magistério deverão cumprir as suas atividades normalmente, em todas as unidades escolares do Município.
A nota ainda traz que “antes de enviar os projetos de lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração à Câmara Municipal de Curitiba, foram realizadas reuniões entre a Prefeitura de Curitiba e representantes do sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac)”.
