O preço dos combustíveis deve subir a partir desta quinta-feira (1º) em todo o Paraná, por conta do aumento do ICMS para os combustíveis. A alta é uma decisão do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) e foi aprovada em outubro do ano passado.

A alíquota do ICMS instituída vai passar de R$ 1,22 para R$1,37 para a gasolina, enquanto que para o biodiesel o valor vai subir de R$ 0,94 para R$ 1,06.

Em Curitiba, o preço médio do litro da gasolina comum é de R$ 5,95 – segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 21 e 27 de janeiro. Isso significa que o preço do litro deve ultrapassar os R$ 6 na capital paranaense.

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Na tarde de quarta-feira (31) tinha motorista que já estava sabendo do aumento e se precaveu. É caso do Leonardo Segalin, que comentou que a solução vai ser trabalhar mais.

Para a professora do curso de Administração do Centro Universitário Integrado, Alexandra Andrade Cardoso, um dos reflexos do aumento nos preços pode ser a diminuição no consumo de outros bens por parte da população.

De acordo com o Comsefaz a mudança dos preços considera o período desde novembro de 2021, quando a base de incidência dos combustíveis foi tornada fixa, sendo uma forma de “mitigar a instabilidade do impacto da então política de preços praticada pela Petrobras que flutuava recorrentemente o valor dos combustíveis ao consumidor em vista da volatilidade internacional dessas commodities”.

Mas para o economista e professor da Uninter, Daniel Cavagnari, um dos efeitos colaterais do aumento de preço pode ser a queda involuntária na arrecadação de outros bens. Isso pode acontecer porque o consumidor vai precisar abdicar de outros gastos.

Ainda de acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio de R$ 5,95 para a revenda da gasolina comum em Curitiba é o quarto maior dentre as capitais.