A Polícia Civil do Paraná pediu à Justiça a prisão preventiva do policial federal Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, que matou um fotógrafo e feriu outras três pessoas após uma discussão em um posto de combustíveis, no bairro Cristo Rei, em Curitiba. O caso aconteceu na noite do último domingo (3).

Conforme a polícia, o policial chegou ao posto onde se desentendeu com um grupo de pessoas, incluindo o segurança do estabelecimento, por conta de uma vaga de estacionamento. Em seguida, ele sacou a arma e atirou.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Ronaldo Massuia Silva estava com sinais de embriaguez. O boletim relata ainda que ele atirou, pelo menos, dez vezes tanto dentro, quanto fora da loja de conveniência. O policial estava dirigindo um carro descaracterizado da Polícia Federal.

Entre as vítimas que ficaram feridas, estão dois motoristas de aplicativo, uma mulher e um homem. Os dois faziam um lanche no local onde a confusão aconteceu.

A motorista, Priscila de Almeida Dal Negro, levou três tiros. Ela segue internada no Hospital Cajuru, e o quadro de saúde é estável. A jovem contou que estava com o namorado e um amigo quando tudo aconteceu.

O policial foi preso em flagrante e, em seguida, encaminhado para a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.

A defesa de Ronaldo Massuia Silva informou que ele está abalado, principalmente, pela morte de uma das pessoas atingidas pelos tiros. Além disso, os advogados do policial afirmaram que naquele dia ele teve um “surto psicótico, devido ao quadro profundo de depressão que vem enfrentando”.

Por meio de nota, a Polícia Federal disse que instaurou um procedimento disciplinar para apurar o fato, em paralelo ao processo criminal.

A nota diz ainda que a PF lamenta profundamente os acontecimentos e expressa solidariedade neste momento de luto e dor das vítimas, familiares e amigos, ressaltando que tais condutas não refletem a formação, princípios e valores éticos da Instituição.

Ronaldo Massuia Silva é investigado por homicídio qualificado.