A Polícia Civil realizou uma reconstituição, nesta sexta-feira (17), da morte de homem acolhido em uma casa de passagem de Curitiba. O caso aconteceu no dia 7 de novembro em uma das unidades de acolhimento da Fundação de Ação de Social (FAS), mantida pela prefeitura de Curitiba, no bairro Rebouças.

O delegado Osmar Dediche explicou que foram coletados vídeos do que aconteceu no local e isso baseou o processo de reconstituição. Entretanto, faltaram imagens do fato que poderiam esclarecer o que aconteceu na casa de passagem.

De acordo com a FAS, Joares da Silva, de 29 anos, teve uma discussão com outros acolhidos enquanto estava na fila do café da manhã, nas dependências da Casa de Passagem. Diante do tumulto, os educadores da Fundação de Ação de Social chamaram o guarda municipal de plantão para controlar a situação. Nesse momento, Joares da Silva teria agredido o guarda municipal, o que o levou a usar a força e, em seguida, realizou um disparo. O homem morreu no local.

SAIBA MAIS:



Para o delegado, o processo de reconstituição vai permitir concluir se o autor do disparo será indiciado ou não, baseado nas suas condutas.

A investigação conta com apoio a Corregedoria da Guarda Municipal e Ministério Público do Paraná. O prazo é de 30 dias para a conclusão do inquérito policial.

No início dessa semana, o Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (Nucidh) da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) abriu um procedimento administrativo para coletar informações iniciais sobre o caso.

De acordo com a prefeitura, a Guarda Municipal de Curitiba não vai se manifestar, pois há uma investigação da Polícia Civil em andamento.

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