A situação aconteceu na manhã desta terça-feira (7), na Casa de Passagem Rebouças, uma das unidades de acolhimento da Fundação de Ação de Social (FAS), mantida pela prefeitura de Curitiba.

De acordo com a instituição, Joares da Silva, de 29 anos, morreu após um tumulto durante o café da manhã nas dependências da Casa de Passagem. Segundo informações, o homem passou a noite no local e, pela manhã, enquanto estava na fila do café, acabou se envolvendo em uma discussão com outros acolhidos. Em seguida, os educadores da Fundação de Ação de Social solicitaram a presença do guarda municipal de plantão.

O servidor, que já havia encerrado seu horário de trabalho e estava na troca de turno, foi ajudar os colegas. Nesse momento, Joares da Silva teria agredido o guarda municipal, o que o levou a usar a força e, em seguida, realizou um disparo. O homem morreu no local.

As Polícias Civil e Científica foram acionadas imediatamente.

SAIBA MAIS:



A prefeitura comunicou que o caso será investigado pela Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba e pela Polícia Civil.

Em nota, a Polícia Civil informou que o guarda municipal foi levado para a Central de Flagrantes, ouvido e liberado em seguida. A investigação será feita pelo 2° Distrito da Polícia Civil da Capital, que conta com a colaboração da Guarda Municipal para esclarecer os fatos.

Essa situação também é acompanhada pelo Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR. Por meio de nota, a Defensoria informou que abriu um procedimento administrativo para obter informações iniciais sobre o caso e também tenta localizar a família da vítima.

O Núcleo enviou um ofício à prefeitura de Curitiba para entender o posicionamento do município sobre a morte do acolhido na Casa de Passagem.

A equipe do Nucidh também vai acompanhar a investigação policial e pedirá acesso ao inquérito.

A Fundação de Ação Social, a Guarda Municipal de Curitiba e a Defensoria Pública não quiseram gravar entrevista e enviaram nota sobre o caso.