O Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (Nucidh) da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) abriu um procedimento administrativo para coletar informações iniciais sobre o caso e entender o motivo que levou o guarda municipal a matar o acolhido, como explicou o coordenador do Nucidh, o Defensor Antonio Vitor Barbosa de Almeida.

O caso aconteceu no início da semana, na terça-feira (7), na Casa de Passagem Rebouças, uma das unidades de acolhimento da Fundação de Ação de Social (FAS), mantida pela prefeitura de Curitiba.

De acordo com a instituição, Joares da Silva, de 29 anos, morreu após uma discussão com outros acolhidos enquanto estava na fila do café da manhã, nas dependências da Casa de Passagem. Diante do tumulto, os educadores da Fundação de Ação de Social chamaram o guarda municipal de plantão para controlar a situação. Nesse momento, Joares da Silva teria agredido o guarda municipal, o que o levou a usar a força e, em seguida, realizou um disparo. O homem morreu no local.

O defensor público contou o que ouviu, informalmente, de pessoas em situação de rua que também utilizavam a unidade de acolhimento.

A prefeitura comunicou que a Guarda Municipal de Curitiba não vai se manifestar, pois há uma investigação da Polícia Civil em andamento. Além disso, o caso é apurado pela Corregedoria da GM.

Em nota, a Polícia Civil informou que investiga o caso e realiza todos os procedimentos necessários para esclarecer os fatos. Segundo a PCPR, testemunhas foram ouvidas para auxiliar o andamento das investigações.