O índice de desigualdade de renda reduziu no Paraná em 2023. O estado está quarto no ranking entre os estados brasileiros, de acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). O índice de Gini paranaense, indicador que aponta a desigualdade de um país ou estado, ficou em 0,463. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade do local. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

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O resultado também mostra a evolução do Paraná no combate à desigualdade de renda. Em 2022, o estado era o sétimo estado com o menor índice do Brasil e conseguiu saltar três posições no ranking nacional de 2023, ficando em quarto lugar. Em 2012, no começo da série histórica, o índice era de 0,483, enquanto o nacional era de 0,540.

Daniel Cavagnari, economista e professor da Uninter, diz que o resultado já era esperado, justamente por ser um índice medido após a pandemia de Covid-19.

A pesquisa divulgada pelo IBGE também apresenta informações sobre rendimento médio mensal das pessoas. Em 2023, o Paraná registrou uma renda média mensal per capita de R$ 2.046, o sexto melhor resultado do País, atrás apenas de Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A média brasileira ficou em R$ 1.848.

O especialista afirma que o Paraná precisa comemorar. Pessoas com mais dinheiro no bolso movimentam o mercado. A economia fica aquecida.

Na comparação com 2022, quando o rendimento médio dos paranaenses era de R$ 1.873, o crescimento foi de 9,24%, segundo o IBGE. Com essa evolução, a massa de rendimentos do Paraná, que é a soma de todas as rendas das pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho em um determinado local, chegou a R$ 18,69 bilhões em 2023, o quarto maior do Brasil e o melhor do Sul do País.