A produção industrial paranaense cresceu 4% no primeiro bimestre de 2024, na comparação com os primeiros dois meses de 2023, e já supera o ritmo dos períodos anteriores à pandemia. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Especificamente no mês de fevereiro, a indústria do Paraná avançou 0,6% na comparação com janeiro de 2024. Já na comparação com fevereiro de 2023, a produção aumentou 4,7% no Estado.
O Paraná também apresentou o melhor resultado da região Sul no acumulado de 12 meses, com crescimento de 2,4% entre março de 2023 a fevereiro de 2024, ante os 12 meses anteriores.
A produção bimestral foi alavancada, no Estado, principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que avançou 41,4% nos primeiros meses do ano, e de produtos de madeira, com aumento de 22,1%. Também cresceram, no período, as indústrias de bebidas (14,3%), de produtos de borracha e de material plástico (9,6%), de móveis (5,8%), de produtos alimentícios (4,4%), de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (3,4%) e de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (0,1%).
Houve redução, no bimestre, na produção de máquinas e equipamentos (-13,3%), produtos de minerais não metálicos (-4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,3%) e celulose, papel e produtos de papel (-1%).
Na relação com fevereiro de 2023, mais uma vez os destaques foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de produtos de madeira, com crescimento de 26,6% e 21,9%, respectivamente. Também avançaram as indústrias de bebidas (18,6%), produtos de borracha e de material plástico (13,1%), móveis (11%), produtos químicos (7,8%), produtos alimentícios (6,1%), produtos de minerais não metálicos (5%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (2,4%) e celulose, papel e produtos de papel (1,7%).
Apenas três setores industriais reduziram a produção no período: a maior queda foi na fabricação de máquinas e equipamentos (-11,7%), seguido de veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,9%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,7%).
Já no acumulado de 12 meses, o maior avanço foi na produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com aumento de 16,6% ante os 12 meses anteriores. Também fecharam em alta as indústrias de bebidas (8%), produtos alimentícios (6,4%), produtos de borracha e de material plástico (1,4%) e de móveis (1,2%).
* Com informações da AEN