O maior teste para descobrir se o planejamento contra alagamentos e enchentes está dando certo, é feito quando chove. Na capital, existem setores que trabalham integrados para monitorar essas áreas de risco onde há maior probabilidade de problemas no escoamento da água.
Essa é uma área que exige monitoramento constante, já que as intervenções feitas na cidade interverem diretamente no escoamento da água. Por isso, o trabalho neste setor é integrado, segundo o secretário municipal de obras públicas de Curitiba, Rodrigo Rodrigues.
No último dia 2 de junho, quando Curitiba registrou um temporal com precipitação acima da média, foram registradas várias ocorrências pela Defesa Civil, pedindo ajuda em alguns bairros da cidade, que ficaram alagados, principalmente nas regiões do Atuba e da Caximba.
O volume acumulado de precipitação pluviométrica foi de 154mm, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), índice superior à média história de 94mm, prevista para todo o mês de junho na cidade. Eventos assim, servem como teste para atualizar o monitoramento que já existe, confirma Rodrigo Rodrigues.
O secretário pede ajuda à população, para evitar surpresas desagradáveis quando chove, que é quando os problemas aparecem.
Curitiba tem 28 parques e 15 bosques, com vegetação formada por trechos da Mata Atlântica, fauna silvestre e nascentes de água, sob a gestão do Departamento de Parques e Praças. Esses locais são interligados formando um grande corredor da diversidade e tem função prática de ajudar no escoamento da água da cidade. Segundo Rodrigo Rodrigues, a população pode ajudar.
Reforçando, informações sobre pontos alagados podem ser repassadas para a prefeitura pelo telefone 156 e também para o 199, da Defesa Civil e 193, do Corpo de Bombeiros.