O julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado de matar o tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, será transferido para Curitiba. A decisão, desta quinta-feira (13), é do Tribunal de Justiça do Paraná e atende pedido da defesa do réu. Ainda não há uma data para o julgamento do caso, que já foi adiado duas vezes.

A decisão, segundo o advogado Samir Mattar Assad, defesa de Guaranho, é fundamental para assegurar um júri equilibrado e imparcial.

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O advogado Daniel Godoy Jr, que representa a família de Marcelo Arruda, afirma que a expectativa é de que o caso finalmente tenha um desfecho após essa decisão e que a demora traz prejuízos para todas as partes.

Em 9 de julho de 2022, Jorge Guaranho entrou na festa de aniversário de Marcelo Arruda, em um clube de Foz do Iguaçu. Houve uma discussão dele com o guarda municipal e pessoas que estavam no local. Pouco depois, o ex-policial penal voltou ao local da festa e disparou vários tiros contra a vítima, que morreu um dia depois.

Guaranho também foi baleado pela esposa da vítima, que é policial civil, e ficou dois meses internado, sendo preso após receber alta.

A acusação aponta que o crime teve cunho político, já que a festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e Guaranho seria apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).