O homem conhecido como serial killer de homossexuais, José Tiago Correia Soroka, foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado e extorsão. O acusado está preso desde 29 de maio do ano passado. A decisão, assinada pela juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba, é do último dia 8 de julho, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (14).

De acordo com a polícia, o acusado confessou três crimes pelos quais ele era suspeito. Soroka marcava os encontros por aplicativos de relacionamento. Em um primeiro momento ele trocava fotos e depois ia até a residência das vítimas. Ao chegar no local praticava o crime.

A defesa afirma que recorreu da decisão. Rodrigo Riquelme Macedo, um dos quatro advogados que defendem Soroka, disse à CBN Curitiba que o pedido é para o ele passe pelo Tribunal do Júri.

A defesa diz ainda que Soroka deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio.