O Paraná vive um período de estiagem desde meados de 2020. O vai e vem das chuvas, o rodízio implantado em várias regiões virou rotina. São muitas as mudanças que impactam no dia a dia da população. Além disso a conta de luz acabou ficando mais cara. No momento está em vigor a “bandeira escassez hídrica”, que é mais cara do que a bandeira vermelha patamar dois. Segundo a Copel a bandeira encarece em R$ 0,142 a conta de luz para cada quilowatt-hora consumidos. Por exemplo, se a pessoa consumir R$ 100 quilowatt-hora, a conta vai ficar R$ 14,20 mais cara.

De acordo com Janio Denis Gabriel, professor do curso de Engenharia Elétrica da PUCPR, o valor mais alto depende de quanto as pessoas consumirem. Economizar neste momento é palavra de ordem.

Janio explica que o Sistema de Bandeiras Tarifárias passou a vigorar em janeiro de 2015. O sistema consiste na aplicação de tarifas diferenciadas de acordo com o custo de geração de energia elétrica no período. Sem economia a mudança de bandeira só pode acontecer quando o volume de chuvas for maior.

Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel.