Ao todo, 19 municípios paranaenses já decretaram situação de emergência em saúde pública para a dengue. A medida tem o objetivo de garantir maior agilidade para que as cidades possam receber recursos para investimento em vigilância em saúde, atenção primária e atenção especializada. Além disso, permite o recebimento de recursos e maior agilidade interna em ações de combate à dengue.
O Paraná confirmou mais de 90 mil casos da doença e 49 mortes, desde que começou o novo período epidemiológico da dengue, em agosto de 2023. Esses dados foram divulgados no boletim epidemiológico da dengue, publicado na terça (12), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
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Os municípios que emitiram os decretos ficam nas regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste do estado. No Litoral do Paraná, a cidade de Antonina decretou estado de emergência.
Entre os estados do Sul, apenas o Paraná ainda não aderiu à medida. Rio Grande do Sul e Santa Catarina já fazem parte da lista de nove estados, além do Distrito Federal, que desde janeiro deste ano, já decretaram situação de emergência em saúde em razão da elevação do número de casos confirmados de dengue e da alta incidência da doença.
O decreto permite que os estados recebam recursos complementares do governo federal. Para receber a verba, o Executivo deve enviar um documento à União com a declaração de emergência em saúde e apresentar um plano de ação.
Para ajudar no combate à dengue, a Defesa Civil do Paraná começou a enviar, desde o início da semana, avisos sobre risco de alta incidência de dengue na região onde a pessoa mora, como explicou o capitão Marcos Vidal.
As mensagens são enviadas dentro do contexto da campanha de mobilização dos municípios que realizam ações, como mutirões e coleta de lixo.