A Corregedoria da Polícia Civil do Paraná abriu um procedimento para apurar a conduta do deputado estadual Tito Barichello (União Brasil) após uma operação divulgada nas redes sociais e que não era de conhecimento da corporação. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o parlamentar está licenciado do cargo de delegado e que outras duas pessoas que estavam na ação com ele estão à disposição de outros órgãos. Portanto, não atuam em nome da corporação.

O texto traz ainda que nenhuma das “operações” realizadas era de conhecimento ou possuía a anuência da Polícia Civil. Os fatos estão sendo analisados pela Corregedoria da PCPR para verificação da existência de irregularidades. O prazo para finalização deste processo não foi informado.

Por meio de nota, o deputado Tito Barichello explicou que ele, a esposa e um investigador foram até a casa de um homem que supostamente teria ameaçado de morte um advogado de Curitiba. Segundo o texto, havia uma situação de flagrante.

A nota também cita que o deputado e a mulher, também delegada, “não invadiram qualquer residência e não praticaram nenhum ato exclusivo à função policial, haja vista que qualquer do povo pode, e os policiais devem prender em flagrante delito, somado à altíssima periculosidade do investigado, conforme reconhecido pelo promotor de justiça e pelo juiz de direito que decretou a prisão”.