Ao longo de 2021, o trabalho de combate ao furto de energia elétrica realizado pela Copel identificou 14,5 casos de irregularidades e desvios na medição de consumo, os chamados “gatos”. Essas autuações possibilitaram a recuperação de R$ 29 milhões e outros R$ 9 milhões estão em processo de cobrança.

Conforme a Copel, a fiscalização é realizada cotidianamente por equipes dedicadas a detectar fraudes na medição de energia. Elas usam análise de dados para direcionar o alvo do trabalho, combinada com a observação técnica em campo e o uso de ferramentas que conseguem indicar interferências, mesmo quando estão camufladas.

No ano passado, foram feitas quase 74 mil inspeções desse tipo em todo o Paraná, ou seja, uma média de 283 inspeções por dia útil do ano.

Segundo a engenheira da Copel Flávia Martinelli Oleinik, o montante de energia recuperada foi o equivalente ao consumo mensal de todas as residências em uma cidade do porte de Londrina.

O furto de energia elétrica é crime previsto em lei: por desvio na corrente que passa no medidor, tem pena de reclusão de um a quatro anos e multa. Já o “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato, tem pena de um a cinco anos de prisão e multa.

Além disso, os valores devidos e o valor de instalação de um novo medidor são cobrados do responsável.

Denúncias sobre situações de desvio de energia elétrica e “gatos” podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800 51 00 116 ou nas agências de atendimento da Copel.