O plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, na tarde desta segunda-feira (18), em primeiro turno, o texto-base do projeto de lei que autoriza o Executivo a comprar 70 ônibus elétricos para a cidade. A mensagem recebeu 25 votos “sim” e 8 “não”.

As quatro emendas à proposta, apresentadas pelos vereadores, foram votadas e acatadas, sendo duas de maior impacto: A primeira sugere o uso de publicidade nesses ônibus para a redução de custos para a população.
Já a segunda emenda pede que o projeto esclareça com mais detalhes o final da concessão do atual sistema de transportes, previsto para 2025.

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Uma das justificativas para a aquisição é a meta para neutralizar as emissões de carbono até 2050. O líder do governo na Câmara, vereador Tico Kuzma (PSD), destacou que o custo para manter esses veículos deve ser menor a longo prazo.

De acordo com o projeto de lei, o teto fixado para a operação é de R$ 317 milhões. A proposição também afirma que veículos elétricos serão incorporados ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC) em 2025, ano em que a concessão atual do sistema de transporte coletivo deve ser encerrada.

Mas o regime de urgência em que a pauta foi colocada também foi alvo de críticas. O vereador Dalton Borba (PDT), criticou que o projeto não passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e também Comissão de Economia.

A meta da administração municipal, até 2030, é que 33% da frota operante do transporte coletivo local deve operar com emissão zero.