Na próxima segunda-feira (18), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) vota, em regime de urgência, a compra de 70 ônibus elétricos. A operação depende do aval do Legislativo, pois a prefeitura de Curitiba quer que os veículos sejam incorporados ao patrimônio municipal em 2025, quando acaba o contrato atual com as concessionárias de transporte. A base legal para essa inovação depende da inclusão de três artigos na lei municipal 12.597/2008. O resultado será a constituição de uma frota própria de ônibus da Prefeitura de Curitiba, com custo estimado de R$ 317 milhões.

O regime de urgência foi aprovado nesta terça-feira (12), em votação simbólica, no final da sessão plenária. A proposta prevê que, ao final da atual concessão, em 2025, os ônibus e a estrutura de recarga sejam revertidos ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC).

O presidente da Urbs, Ogeny Neto, explicou que para que as empresas não precisassem comprar os ônibus e incluir esse valor na conta da tarifa ao usuário foi necessário que a prefeitura fizesse uma manobra, adquirindo ela mesma os veículos.

O custo da compra dos veículos será absorvido pelo remanejamento de verbas pela Secretaria de Finanças de Curitiba, segundo o presidente da Urbs.