Adotar é um ato de amor. E a data, lembrada nesta quarta-feira (25) remete à histórias que mexem com a emoção e tornam possível o sonho de ser pai ou mãe de uma criança. Vamos conhecer agora um desses exemplos, onde adotar, fez toda diferença na vida de uma família.

O radialista Paulo Bidoia e a mulher dele, Denise, são os pais de Bernardo e Maria Valentina. Bernardo, de 10 anos, chegou primeiro e é filho de coração do casal. A decisão de adotar já estava nos planos, mas acabou sendo antecipada.

Foram dois anos e quatro meses na fila para adoção, na Vara da Infância e da Juventude de Curitiba, até que um telefonema, trouxe a notícia tão esperada, no momento certo.

A segunda filha do casal, foi uma surpresa e chegou para completar a família.

Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o desejo de adotar começa com um procedimento chamado de habilitação de pretendentes à adoção. Os interessados procuram a Justiça da Infância e da Juventude e passam por um estudo psicossocial que avalia as condições para ser pai ou mãe. Os inscritos devem participar de um programa que oferece apoio técnico sobre o tema. Cumprida essa etapa, que inclui informações sobre a importância de considerar a possibilidade de adotar irmãos ou crianças com algum tipo de deficiência, os futuros pais aguardam. Um tempo que pode variar, dependendo das exigências de idade, sexo e características físicas. Para Paulo e Denise, essa parte foi a que menos importou. Eles só queriam alguém para amar.

A chegada de Bernardo mudou toda rotina. Deu ao casal, a chance de um recomeço, muito mais feliz.

No Brasil, o Dia Nacional da Adoção é comemorado em 25 de maio. Neste ano o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) organizou ações para incentivar essa prática por meio da Campanha Adotar é Amor, que segue até o final do mês.