A mãe do jogador Daniel Corrêa Freitas, Eliana Corrêa, acompanha o julgamento relacionado à morte do filho no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira (18). Ela disse que sente bastante angústia ao repassar tudo o que aconteceu, mas era necessário estar presente no local.
Ainda de acordo com Eliana, “calaram a voz” do filho, que não está por aqui para se defender sobre as acusações citadas pelos advogados da família Brittes sobre a motivação do crime. Edison Brittes alega que o jogador teria tentado violentar a esposa, Cristiana Brittes, e que esse foi a razão do assassinato.
Eliana ainda disse que, independentemente da decisão da Justiça, o filho não vai retornar.
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São sete réus no caso Daniel. O julgamento deve se estender até o final da semana.
Edison Brittes é réu por homicídio qualificado, com agravante de motivo torpe, não possibilitar defesa da vítima e meio cruel. Ele também responderá por ocultação de cadáver, coação do curso do processo e corrupção de menor.
A esposa dele, Cristiana Rodrigues Brittes, responde por homicídio qualificado, por motivo torpe, corrupção de menor, coação do curso de processo e fraude processual. A filha, Allana Brittes, será julgada por fraude processual, coação do curso do processo e corrupção de menor.
David Willian Vollero Silva, ex-jogador que teria participado do crime; Eduardo Ribeiro da Silva; e Ygor King serão julgamentos por homicídio triplamente qualificado, com os agravantes de motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel, além de ocultação de cadáver. Evellyn Brisola Perusso será julgada por fraude processual.