O juiz Thiago Flores Carvalho foi designado para o processo que apura o assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa. A definição é do desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), e aconteceu após outros quatro magistrados desistirem do caso. Confira neste link as motivações:

O crime aconteceu há cinco anos e não há, neste momento, qualquer previsão para o julgamento dos sete réus envolvidos.

O jogador de 24 anos foi encontrado morto, parcialmente degolado e com órgão genital cortado, em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

A indicação de Flores aconteceu dias após o quarto juiz designado se declarar suspeito e pedir para deixar o processo.

Entenda como funciona o mecanismo de suspeição, e também o de impedimento, ambos artifícios dispostos no judiciário para tentar garantir nos processos decisões corretas e justas, com a atuação de um magistrado isento, que não tenha relação questionável com as partes, nem qualquer interesse na causa, e que possa analisar o caso com o distanciamento necessário. O mestre em Direito e especialista em Ciências Penais, Paulo Silas Taporosky Filho, falou sobre o assunto no CBN Curitiba.

Impedimento e suspeição podem garantir a imparcialidade de um julgamento

Redação com Assessoria