Na próxima semana será celebrado o Dia Nacional de Luta pela Educação Inclusiva. E, além da educação inclusiva, a sociedade também precisa pensar na inclusão social, que consiste em um conjunto ações e recursos para combater a exclusão, aproximar e oferecer benefícios no cotidiano, principalmente, para pessoas com deficiências. Afinal, inclusão social também é oferecer oportunidades iguais de acesso a todos.

A inclusão também é a capacidade subjetiva de entender e reconhecer as diferenças e as dificuldades de pessoas com deficiências. A partir disso é possível acolher todas as pessoas, sem nenhuma exceção.

E foi refletindo sobre as várias formas de incluir pessoas com deficiências no dia a dia do mercado de trabalho, de escolas e também da sociedade, que empresas criam projetos, jogos e desenvolvem produtos específicos para esse público.

Como a Mundo Adaptado, uma plataforma de informações, cursos e um marketplace de produtos que surgiu com a necessidade de encontrar produtos para crianças com deficiências.

A CEO da empresa, Carla Delponte, teve essa ideia depois do nascimento extremamente prematuro do filho, com 5 meses, que tem paralisia cerebral. A idealizadora da plataforma explica como funciona a ferramenta.

A Supereficiente Acessibilidade Libras e Braile cria jogos e materiais pedagógicos. O fundador e designer de games da companhia, Nelson Moreira da Silva Junior, fala sobre as criações da empresa.

O designer explica que a empresa trabalha junto à área de educação para o desenvolvimento de todos os níveis escolares e também em ambientes corporativos.

A criação de produtos para facilitar a inclusão de pessoas com deficiências mobiliza o mercado tecnológico. Como mostra o CEO da empresa Mais Autonomia, Doron Sadka, que representa a start-up israelense Orkan, criadora de um dispositivo que fica acoplado aos óculos e pode ler qualquer texto, em qualquer superfície, sem estar conectado à Internet.

Doron explica que a função do aparelho vai além da leitura de textos, pois o equipamento faz leitura facial, decodificação de código de barras, tem a capacidade de reconhecer a cor de objetos e até mesmo identificar cédulas de dinheiro.

Essas são algumas criações de produtos e disponibilização de plataformas que podem, além de facilitar a inclusão, dar mais autonomia e segurança para pessoas com deficiências.

Com colaboração de Débora Reusing