A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) pode iniciar nas próximas semanas um remanejamento das doses de vacinas contra a dengue no Paraná. De acordo com a Sesa, apenas 23.5% das doses recebidas pelo Ministério da Saúde foram aplicadas até 22 de fevereiro, pouco mais de 8 mil aplicações. Este foi o mais recente levantamento feito pelo órgão.

Ao todo o estado recebeu 35.025 imunizantes, que foram distribuídos para a 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu e a 17ª Regional de Saúde de Londrina.

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, afirma que a distribuição de vacinas contra a dengue ocorreu conforme a situação epidemiológica das regiões e que no interior do estado as contaminações estavam mais críticas. No entanto, com os novos decretos de situação de emergência por municípios do litoral, é possível que seja feita uma redistribuição das doses já existentes devido a baixa adesão e cobertura da população.


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Sobre um novo lote de vacinas, o secretário explicou que ainda não há uma data, mas que foi solicitado que as novas doses ajudem a suprir as necessidades das regiões que entraram em epidemia, como Antonina e Guaratuba no litoral.

Apesar da disponibilidade da vacina, ela não é o principal meio de controle da dengue neste momento, já que ela só começa a ter eficácia meses após a sua aplicação.

Ao todo 33 municípios já decretaram situação de emergência em saúde em razão da dengue. Ações como fumacê e mutirões de limpeza ocorrem em todo o estado, mas para o secretário o principal agente que pode contribuir para a redução dos casos é o cidadão.

A prevenção da dengue é baseada, principalmente, na limpeza dos focos de larvas e criadouros de mosquitos Aedes Aegypti. Eles procriam em água parada e com as recentes tempestades que têm atingido a região de Curitiba e do litoral por conta da onda de calor é necessário que a população contribua com a limpeza dos espaços semanalmente. Vai desde manter as caixas d’ água tampadas e higienizadas a remover a água parada do vaso de planta.