Neste ano, de janeiro a abril, foram gastos R$ 581 mil com reparos provocados por vandalismo – 12% mais do que os R$ 519,5 mil no mesmo período do ano passado.

O vandalismo cresceu em terminais, estações-tubo e pontos de ônibus do transporte coletivo de Curitiba. Em um ano (de abril de 2021 a abril de 2022), os prejuízos somaram R$ 2,1 milhões, segundo levantamento da Urbanização de Curitiba (Urbs) e Clear Channel, que administra os pontos de ônibus metálicos da cidade. O valor é 30% superior ao do ano anterior (de abril de 2020 a abril de 2021), quando totalizou R$ 1,6 milhão.

Os valores são referentes aos gastos com conserto, substituição e manutenção realizados após as ocorrências. Os bairros mais afetados com o vandalismo no transporte coletivo são Centro, Água Verde, Rebouças, Bigorrilho, Mercês e Uberaba. Juntos, esses seis bairros responderam por quase metade dos gastos com vandalismo nos últimos 12 meses (R$ 947 mil).

Nas estações-tubo, a quebra de vidros é o principal problema. Somente esses casos somaram 1.959 ocorrências de janeiro a abril, um aumento de 12% de janeiro a abril de 2022 (1.746).

De acordo com Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs, no mesmo período, as pichações ficaram praticamente no mesmo patamar. Foram 912 ocorrências no primeiro quadrimestre de 2022, contra 914 no mesmo período do ano anterior.

O presidente da Urbs afirmou que em algum momento o vandalismo vai interferir no preço da tarifa.

A Urbs afirmou que mantém equipes própria e terceirizada para atender demandas provocadas pelo vandalismo, percorrendo os terminais diariamente para fazer a vistoria e apontar falhas. O tempo médio de reparo hoje é de 22 horas.

Quem presenciar atos de vandalismo no transporte coletivo pode fazer denúncias pelo 153, telefone da Guarda Municipal, e também pela Central 156.