O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) foi feito em razão do aumento do número de casos de sarampo, em 2023, em várias partes do mundo, com mais de 300 mil casos. Contudo, em Curitiba, os últimos casos da doença foram registrados no primeiro trimestre de 2020 com 304 casos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), durante o período epidêmico da doença, entre 2018 e 2019, foram registrados mais de 1.500 casos de sarampo confirmados na cidade. Depois de 2020, não houve contabilização de novos casos da doença na capital.
Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, salientou que para continuar com esse cenário livre da doença é necessário que os índices de vacinação estejam acima de 95%. Para a imunização completa, o ciclo vacinal contém duas doses do imunizante.
Segundo as autoridades de saúde, o sarampo é um grande problema em saúde pública pela possibilidade de gravidade do quadro. O público mais acometido e que mais gera hospitalização é o de crianças menores de cinco anos.
Em Curitiba, conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a cobertura vacinal ficou em torno de 91%, em 2023, e ultrapassou 95% em janeiro deste ano, que fica em consonância com a meta do Ministério da Saúde que é de 95%.
O diretor do Centro de Epidemiologia disse que Curitiba está sempre atenta para o monitoramento da doença, já que o índice de transmissibilidade é alto.
No Paraná, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a cobertura está acima de 95% para a tríplice viral, vacina responsável pela imunização contra o sarampo. A Sesa informou que, entre agosto de 2019 e junho de 2020, foram registrados 2.081 casos de sarampo em todo o Paraná. A última confirmação da doença foi em 24 de junho de 2020. Desde então, o estado não contabilizou novos casos da doença.
Em Curitiba, as vacinas estão disponíveis nas 109 unidades de saúde, no horário comercial. Basta acessar o aplicativo Saúde Já Curitiba para verificar se há alguma pendência no calendário vacinal e atualizar a carteira.
