Na manhã desta segunda-feira (10), o nível médio dos reservatórios de água que abastecem Curitiba e Região Metropolitana estava em 73,11% e atingiu o maior nível desde o início do rodízio, em maio de 2020, segundo dados da Sanepar solicitados pela CBN Curitiba.

O rodízio na capital paranaense começou em maio de 2020, quando o nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba (SAIC) estava em 51,74%.

Na ocasião, a Sanepar adotou o rodízio de quatro dias com água e um dia sem água.

O momento mais crítico foi registrado em novembro de 2020, quando o nível chegou a 27,89%, o menor desde o início do levantamento. Naquele momento, o rodízio era de 36 horas com água e 36 horas sem água.

Em 2021, a situação continuou preocupante. Em janeiro do ano passado, a média dos reservatórios estava em 40,92%, mas as chuvas, principalmente de dezembro, deixaram a situação mais favorável.

No último mês do ano, o volume de chuvas na capital paranaense ficou em 120 milímetros, apenas 7 milímetros a menos do que a média histórica.

Entre 23 de dezembro de 2021 e 03 de janeiro de 2022, a Sanepar suspendeu o rodízio de água em Curitiba e Região Metropolitana, retomando no dia 04 de janeiro.

Em um vídeo divulgado recentemente pela Sanepar, o diretor-presidente da companhia, Claudio Stabile, frisou que o rodízio de água em Curitiba e Região Metropolitana pode ser suspenso, definitivamente, quando o nível do SAIC estiver em 80%.

Claudio Stabile reforçou a necessidade de a população continuar economizando no consumo de água. A Sanepar mantém a campanha Meta20, que visa a redução de 20% do consumo de água na RMC durante a crise hídrica.

Enquanto a média de 80% no nível dos reservatórios não for registrada, segue sendo adotado o sistema de 60 horas com água e 36 horas sem água.