O Sul do Brasil é campeão no consumo de rádio, com 64,8% das pessoas apresentando o aparelho em casa. Ao mesmo tempo a região é campeã no consumo de plataformas de streaming, com 50%. Os dados são do módulo Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE.

Ao longo do tempo, conforme novas tecnologias vão surgindo é natural que hábitos de consumam mudem. Sobre a permanência do rádio como uma opção de consumo, o especialista em Comunicação e Marketing e professora da Universidade Positivo, Sérgio Czajkowski Júnior, comenta que existem algumas tradições no estilo de vida das pessoas.

Mesmo com o surgimento de conteúdos em áudio pela internet, como os podcasts, o head de Inovação do Grupo Integrado, Fabrício Pelloso, explica que o rádio segue sendo um recurso muito acessível e que possui longo alcance.

Já com relação ao uso da internet, 93% dos domicílios no Sul afirmaram ter o serviço. A pesquisa mostrou que a principal finalidade de acesso ao recurso é para conversar por chamadas de voz ou vídeo, com 94,4%. Na sequência do ranking, estão o envio de mensagens e consumo de vídeos.

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A professora de Comunicação do Unicuritiba, Vivian Lemos, lembra que está ficando mais fácil acessar conteúdos em diferentes lugares. Ela destaca que os televisores agora possuem acesso à internet.

A pesquisa também mostra a porcentagem de usuários na internet por grupos de idade. O principal público está entre 20 e 29 anos. Mesmo assim, chama a atenção o crescimento do uso em outras faixas etárias. O uso da internet subiu de 57,5% para 62,1% de 2021 para 2022.

Além do aumento do acesso a esse tipo de tecnologia, o Sul do Brasil está se mostrando como a principal região na adoção de novos recursos. Um deles são os dispositivos inteligentes, aquelas que transformam nossas casas em “Smart Homes”. O doutor em Ciências da Comunicação e Mestre em Administração, Clóvis Teixeira Filho, comenta sobre o gosto das pessoas com essas novidades tecnológicas.

Enquanto a tecnologia abre espaço para novas funcionalidades e recursos, algumas acabam caindo em desuso. É o caso do telefone fixo, que tem perdido muito espaço nas casas. Em 2016 32% das casas tinham telefone fixo convencional, em 2022 apenas 12,3% da população respondeu que sim.