A operação contra o grupo criminoso foi deflagrada na sexta-feira (2) pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Urbanização de Curitiba (URBS) e a Guarda Municipal. Um levantamento inicial das investigações, que começou em meados do ano passado, estima que o prejuízo ultrapassa R$ 1 milhão.

O delegado Tiago Dantas, da Delegacia de Estelionato, falou que durante a ação realizada no terminal da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) 12 pessoas foram encaminhadas para a delegacia, mas somente oito ficaram presas diante da identificação de flagrante. Durante o depoimento, os acusados explicaram que o golpe funcionava por meio de aplicativo instalado no celular. Tiago Dantas falou sobre os crimes que os acusados devem responder.

De acordo com a Polícia Civil, os estelionatários abordavam os passageiros que chegavam ao terminal para fazer o pagamento da tarifa e ofereciam a passagem por um preço menor que o cobrado pela Urbs. Foi observado que os criminosos trabalhavam em esquema de turnos. Portanto, mais pessoas podem ser identificadas no decorrer das investigações.

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Ainda segundo a Polícia Civil, alguns dos detidos durante a operação já tinham passagem pelo sistema prisional pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e tráfico de drogas, além de posse e porte de drogas para consumo pessoal.

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maya Neto, disse que a empresa ainda faz um levantamento do valor total de bilhetes passados sem a efetivação do pagamento e também falou como a fraude foi identificada pela empresa.

As informações foram repassadas pela Urbs para a Secretaria de Defesa Social e Trânsito de Curitiba que acionou o serviço de Inteligência da Guarda Municipal, utilizando a tecnologia da Muralha Digital para identificar os suspeitos que aplicavam os golpes, como explicou José Semmer Neto, superintendente da Secretaria.

Os terminais que registraram maior incidência da prática de golpes foram os dos bairros Portão, CIC e também algumas estações tubo da cidade.