As transferências feitas por meio de Documento de Ordem de Crédito (DOC) e Transferência Especial de Crédito (TEC) chegam ao fim na próxima segunda-feira, dia 15 de janeiro, às 22h. Essas modalidades foram utilizadas por quatro décadas no país, mas perderam espaço para o Pix, que é um sistema de transferência instantâneo, sem custo para pessoas físicas, criado pelo Banco Central.

Importante lembrar que a Transferência Eletrônica Disponível (TED), que é utilizada principalmente para transferência de grandes valores, continua disponível nas instituições bancárias. A TED permite o envio dos recursos entre instituições diferentes até as 17h, em dias úteis, e a transação demora até meia hora para ser quitada.

SAIBA MAIS:



De acordo com uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), baseada em dados do Banco Central, as transações via DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, contra mais 17 bilhões de operações do Pix.

No Centro de Curitiba, comerciantes e clientes apontaram qual a modalidade de pagamento mais utilizada pelos curitibanos.

Na loja de doces da Kerem Gonçalves, o Pix não é a primeira opção de pagamento escolhida pelos fregueses.

As transações com cartão dominam os pagamentos feitos no estabelecimento em que o gerente-geral de Operações, Júlio Guterres, trabalha.

 

A consumidora Kesia Merlin estava fazendo compras no Centro de Curitiba e escolheu pagar com cartão de débito. Ela contou como usa cada modalidade de pagamento.

 

Mas há quem não use o Pix de jeito nenhum, como a Eloísa Maria Garcia de Azevedo, que tem uma certa resistência em aderir às novas tecnologias.

 

No Paraná, entre agosto de 2022 e julho de 2023, 27% das transações foram efetuadas por meio do Pix, de acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda. Uma análise dos dados feita pela Inspetoria de Arrecadação Tributária da Receita Estadual mostrou que, do total de 18 milhões de operações de recolhimento efetuadas nesse período, quase 5 milhões foram processadas pelo Pix.