Agentes da Polícia Federal cumpriram três mandados de busca e apreensão em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (1º), na segunda fase da Nhanduti. Durante a execução das ordens judiciais, um homem, de 36 anos, foi preso após ser constatada a posse de arquivos de exploração sexual infantojuvenil.

Os mandados foram direcionados para endereços de pessoas que estão ligadas à prática de crimes de estupro de vulnerável, armazenamento de material pornográfico de crianças e adolescentes, além de disponibilização e produção de imagens de abuso sexual infantil.

As pessoas investigadas podem responder pela prática dos crimes de estupro de vulnerável e associação criminosa, previstos em dois artigos do Código Penal.

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A advogada Juliana Bertholdi, especialista em Direito Penal, falou sobre as penas para crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes.

Além desses crimes, quem produz, compartilha e mantém conteúdos com pornografia infantil, pode responder por infrações previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para quem recebe imagens de pornografia ou abuso infantojuvenil em grupos de aplicativos de mensagens, a advogada especialista em Direito Penal fez um alerta.

Por fim, Juliana Bertholdi deixou um alerta para pais ou responsáveis por crianças e adolescentes.

O nome da operação, “Nhanduti”, significa “teia de aranha” na língua tupi-guarani e faz referência às redes criadas na internet, para o compartilhamento de conteúdos relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes.