Pedestres e motociclistas representaram 66% das mortes no trânsito de Curitiba no ano passado.
Foram 64 mortes envolvendo ocupantes de motocicletas e 46 mortes de pedestres. Os dados fazem parte do relatório anual do Programa Vida no Trânsito. Dos 160 acidentes fatais registrados, 31 foram colisões entre carro e moto.

Esse é o terceiro ano consecutivo em que os ocupantes de motocicletas foram o principal tipo de vítima fatal do trânsito do município.

O Diretor da Escola Pública de Trânsito (EPTran) de Curitiba, Claudionor Agibert, diz que o principal horário de acidentes é sexta-feira a noite.

As mortes com pedestres aumentaram 9% em relação a 2021. Ele explica que a distração foi um fator determinante nessas ocorrências.

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Mesmo com o aumento nos acidentes com pedestres, Curitiba apresentou uma redução de 46,5% no número de vítimas fatais no trânsito entre o início do Programa Vida no Trânsito em 2011 e o ano de 2022.

Mas o especialista em trânsito, Celso Mariano, aponta que a falta de habilitação foi um problema ainda presente entre motoristas que se envolveram nesses acidentes. Esse fator representou 20% dos casos, seja pela inexistência da habilitação ou pela condição de suspensa, cassada ou vencida.

Ele avalia que não é possível pensar melhoras sem, primeiramente, conhecer quem está conduzindo esses veículos.

Os dados ainda mostraram, em frequência menor, que alguns acidentes foram causados pelo desrespeito à sinalização (15%) e condições climáticas (11,3%).